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SOBRE o blog:

Fique em Contato // Tel: +55 73 9163-9119 // moabebreno@hotmail.com

Este blog traz conteúdo suplementar ao do livro ‘Tecnologia, Cultura e Turismo: perplexidades e complexidades de Porto Seguro-BA na era da cibercultura’.  Em seus nove capítulos, o livro propõe discussões referentes à relação entre cultura e turismo, considerando a emergência da revolução digital, a comunicação no ciberespaço da internet, o imaginário cyberpunk, prazeres e angústias do turista e sua relação com  o flâneur benjaminiano. Admite-se também que Porto Seguro, assim como quaisquer outros destinos turísticos, Ã© local de contínuos fluxos de pessoas, capitais, informações e tecnologias, admitindo identidades múltiplas em torno de seus aspectos urbanos, históricos e naturais, que se tornam atrativos para visitantes de diversos locais do Brasil e mundo. A esta dinâmica denomina-se cultura turística, postura teórica que se defende nos  nove capítulos do livro, desde os mais conceituais aos mais empíricos.

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No primeiro capítulo, Turismo, turista e desenvolvimento tecnológico, estão conceitos sobre turista, turismo e uma relação entre potencialidades e complexidades da cultura, a partir da interferência da tecnologia tanto nos centros emissivos quanto nos receptivos. Já no segundo, A cultura que emerge nas entre linhas da tecnologia, tem-se uma discussão sobre relações de poder e construções identitárias, considerando estruturas sociotécnicas das revoluções industriais até o surgimento da revolução digital.

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Uma perspectiva histórica sobre Porto Seguro é o cerne do terceiro capitulo: De porto à cidade: potencialidades e complexidades do corpo social. Apresenta-se uma estrutura cronológica do desenvolvimento do município. Há uma contextualização sobre a formação da cultura turística, considerando a evolução técnica da cidade até a era da cibercultura, que é o tema central do quarto capítulo – Uma abordagem sobre cibercultura.

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Já no quinto capítulo – Turismo cyberpunk: a movimentação turística fomentada pela cibercultura – há um esforço em pontuar aspectos urbanos, econômicos, políticos, comportamentais e estéticos que apontam para o imaginário da cibercultura em Porto Seguro, mostrando como estas novas perspectivas reverberam o imaginário instituído sobre o município pela Carta de Caminha.  Em seguida, o debate centra-se no estudo sobre internet, apresentando características e categorias de atitudes do meio, evidenciando o conceito de cidade virtual. Tais aspectos centram-se no capítulo seis – Interação entre governos, cidadãos e empresas na internet. Em seguida, no sétimo capítulo – Um Porto virtual Seguro? – apresentam-se análises de representações de Porto Seguro na internet, a partir do conteúdo tratado anteriormente.

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Na discussão do oitavo capítulo, A cidade virtual como uma canção para a liberdade, sugere-se um modelo de cidade virtual apropriado para dinamizar a cultura turística em Porto Seguro. A perspectiva central é que a digitalização da cidade turística deve levar em consideração o planejamento urbano e aspectos que compõem as identidades culturais do local, evidenciando suas potencialidades e apresentando soluções para suas complexidades. Por fim, o nono capítulo do livro – Complexidades da comunicação e potencialidades da internet – tem-se uma abordagem sobre comunicação e cultura.         

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Esta proposta interativa, que também inclui a Fanpage @ciberculturaeturismo, além deste blog e do livro Tecnologia, cultura e turismo: potencialidades e complexidades de Porto Seguro na era da cibercultura, corresponde a uma releitura da minha pesquisa de mestrado ‘Cibercultura e a potencialização da atividade turística’, defendida no programa de Cultura e Turismo, resultado da parceria entre as universidades Estadual de Santa Cruz (UESC) e Federal da Bahia.

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No processo de reedição e atualização da dissertação para publicação impressa, retirei alguns tópicos, que embora importantes para a compreensão geral, tornavam a leitura mais densa. Principalmente porque o processo de publicação exigiu atualização teórica e de dados. Portanto, o conteúdo fixo deste blog, construído com a ajuda do então aluno Alex Nóbrega, corresponde a suplementos teóricos e empíricos das proposições do livro físico. Mas para dinâmica da plataforma, seguindo a sugestão do discente, foi criado o link Artigos, para disponibilização de futuras produções. 

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A ideia de produção deste universo surgiu no primeiro semestre de 2017, quando iniciei as atividades de revisão bibliográfica para desenvolvimento da pesquisa de doutoramento, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Nas leituras sobre cultura da convergência, comunicação pública e planejamento de cidades turísticas, memória digital e coletiva e sobre semiótica peirceana senti a necessidade de retomar produções anteriores, encontrando o nexo com a pesquisa em andamento. Por isso voltei-me para a dissertação de mestrado. Também inspirou a releitura, as discussões sobre Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), no Congresso Internacional de Turismo, na Universidade de Aveiro (Invtur - maio/2017).  

   

No processo de releitura e edição do livro, inclui contribuições dos professores doutores que compuseram a banca para avaliar a dissertação, a Drª Ada Dencker, o Dr. André Lemos e a Drª Sandra Sacramento (orientadora), mas também reiterei posicionamentos questionados no ato da defesa. Além disso, contei com a colaboração da minha ex-aluna e ex-orientanda, Anna Dias, que atua como jornalista em uma empresa de comunicação no município de Porto Seguro. Sua contribuição foi fundamental para atualização de dados referentes à potencialidade tecnológica do município, ratificando perspectivas centrais deste construto.

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Não tenho, entretanto, a pretensão de convencer o leitor sobre os posicionamentos teóricos assumidos neste universo. Há, contudo, o desejo de propor a pesquisadores em cibercultura e turismo questionamentos sobre potencialidades e complexidades do lugar da cultura turística a partir da revolução digital. Assim, podemos convergir e ampliar ideias, perspectivas e ações que apresento por estas três plataformas de mídia.

 

Moabe Breno.

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